quinta-feira, 29 de março de 2012

Dica de Leitura 202 - Candomblé da Bahia

Nesse livro, a prática precedeu a teoria. Após uma semana de muito trabalho em São Salvador, fui com meu irmão (grande incentivador e estudioso do tema), muié e filhão para uma roça na periferia de Salvador. Lá os búzios foram jogados para cada um de nós pela equede, a ialorixá recebeu sua criança, tudo isso sempre muito bem atendidos e recebidos pelos iaôs. Fiquei pasmo com a riqueza cultural que integra o sincretismo baiano e pude entender porque gigantes como Jorge Amado se renderam a poesia e a força do Candomblé. Na primeira livraria que passei na Praia do Forte, só pude comprar esse simpático livrinho para entender o contexto da extraordinária experiência que passei.

E sigo a jornada, agora acompanhado pelo jovem guerreiro Oxagiam, tendo os auspícios da fortuna que abençoa quem tem orinege ao seu lado (Oxossi e Ogum), casado com a bela e vaidosa Oxum e pai de Xangô, o justiceiro.

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