Pessoal,
Nesse livro, Frederick Forsyth, o mestre das intrigas internacionais, conta a história de um serviço mercenário encomendado por grandes empresários, a ser realizado em um obscuro país africano.
É uma realidade muito afastada de nosso cotidiano, mas a descrição dele é fascinante dos mercenários. Como um personagem se auto-define,
"Ainda outro dia, eu estava limpando as gavetas neste apartamento. Encontrei um jornal de mais ou menos um ano com uma notícia que me interessou e eu comecei a ler. Falava de um velho encontrado morto num porão, onde vivia sozinho. Foi encontrado quase uma semana depois de ter morrido. A polícia apurou que ninguém ia visitá-lo e que ele quase nunca saía. O médico legista disse que ele vivia quase desnutrido desde um ano. Sabe o que foi achado na garganta dele? Pedaços de papelão. Ele tinha mastigado pedaços de uma caixa vazia de cereais num esforço para alimentar-se. Bem, comigo não vai ser assim. Quando eu tiver de ir, será à minha maneira. Prefiro morrer com uma bala no peito, sangue na boca e uma pistola na mão, com o coração cheio de desafio, a apagar num porão úmido com a boca cheia de papelão".
Dá para não ler?
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