quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Artigo 7 - Marketing esportivo: teoria e prática

Artigo: Marketing esportivo: teoria e prática
Publicado: www.fpj.com.brAutor: Rodrigo Guimarães Motta – Diretor de Marketing e Faixa Preta 4 DAN (na época)
Data: 2006

O Judô tem papel decisivo para o fortalecimento da cidadania nacional, na medida em que sua prática afasta a juventude dos maus-hábitos, como o uso de drogas, apenas para citar um exemplo. Neste cenário, pode parecer um paradoxo as dificuldades que o esporte em geral, e o Judô não é exceção, têm em conseguir patrocínios que contribuam para o desenvolvimento do esporte nacional
Pensando no exemplo acima, uma estratégia eficiente para atrair os jovens para o esporte é a conquista de títulos. Medalhistas olímpicos e mundiais são ícones de jovens, que se inspiram nos campeões e procuram o esporte como meio para, quem sabe, ser um campeão no futuro. Aproveito para destacar neste momento o trabalho que a Coca-Cola vem realizando neste ano de Olímpiadas.
A Coca-Cola é a mais antiga patrocinadora dos Jogos Olímpicos e este evento e a marca Coca-Cola tem muito em comum: São marcas democráticas, que estão presentes na mente de milhões de pessoas em todo o mundo e unem as pessoas: Coca-Cola é consumida em momentos de celebração e os Jogos Olímpicos são a principal celebração do esporte mundial.
Neste ano de Olímpiadas, a Coca-Cola estará promovendo uma série de iniciativas marcantes, entre as quais destaco: o patrocínio de equipes olímpicas brasileiras, entre elas o Judô e a passagem da tocha olímpica pelo Rio de Janeiro, como forma de divulgar e fortalecer o esporte no Brasil. O primeiro atleta a carregar a tocha no Brasil será o judoca medalhista de prata Carlos Honorato.
Foi neste espírito que, na 3º Convenção de Vendas da Coca-Cola Femsa (franquia da Coca-Cola em São Paulo), realizada no Hotel Rancho Silvestre dia 28 de Fevereiro, com a presença de 900 profissionais, estiveram presentes Carlos Honorato e Danielle Zangrano. Ambos emocionaram a todos com seus depoimentos sobre a garra, a persistência e a preparação necessária para ir a uma Olímpiada. Foram muito hábeis também em comparar os desafios que têm como atletas com o desafio que os vendedores tem no seu dia-a-dia em vendas. No final, foram aplaudidos de pé por todos.
Como executivo da Coca-Cola Femsa e praticante de Judô, vejo este trabalho como uma relação ganha-ganha: ganha a empresa, que fortalece suas marcas; ganha o Judô, que tem condição para ter equipes cada vez mais competitivas; e lembrando o que foi mencionado no segundo parágrafo, ganha o Brasil, que cria mais ídolos para nossa juventude.
Podemos ver neste breve artigo, a prática de uma empresa que investe no esporte e divulga o mesmo em todos os níveis. Cabe a nós praticantes, desenvolver federações, academias e eventos bem-organizados e apresentá-los de forma profissional para as empresas, de forma a repetirmos o círculo virtuoso mencionado acima. Depende de cada um de nós.

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